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Voar alto queima, voar baixo limita!


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Resumo

Tem coisa mais curiosa do que a cabeça humana? A gente sonha em voar, mas às vezes esquece que até asas precisam de limite.


Ícaro não esqueceu — ele ignorou. Na mitologia grega, ele e o pai, Dédalo, escapam do labirinto voando com asas feitas de penas e cera. Mas tinha uma condição: “voe no meio do caminho”. Nem perto demais do sol, nem tão baixo a ponto de se perder na umidade do mar. Mas Ícaro se empolgou, foi subindo... até que o calor derreteu suas asas, e ele caiu.


Não falta gente repetindo esse voo por aí. Profissionais que não param, que voam alto por vaidade ou medo. Outros que voam baixo, se diminuem, se escondem — tudo pra não chamar atenção. O desafio não é ter asas. É saber como usá-las.


Essa reflexão ganhou asas graças à colaboração inspiradora de Thais Ferreira Santos. Linkedin  linkedin.com/in/thais-ferreira-13a39275



🛤️ A arte de seguir pelo meio


O primeiro recado do mito é direto: extremos cobram caro. Subir demais pode virar prepotência, ilusão de controle, ambição desenfreada. Ficar muito baixo é se contentar com pouco, esconder seu brilho, virar especialista em sobreviver.


O “meio” é onde a liderança com sentido acontece: coragem com escuta; metas ousadas com pé no chão. Liderar bem é como voar no vento certo — pede ajuste fino, presença real.


Soft skill: inteligência emocional Observar o próprio voo: quando está subindo por ego, ou voando baixo por receio. A inteligência emocional ajuda a encontrar esse ponto entre impulso e consciência.

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Eu sinto que

🗣️ O risco de não ouvir de verdade


Ícaro tinha um guia. Ouviu. Mas não escutou. Isso acontece mais do que parece: líderes que contratam especialistas, mas ignoram suas recomendações. 


Pessoas cercadas por mentores, colegas atentos, equipes que alertam — mas seguem sozinhas, achando que sabem o suficiente.


Ignorar conselhos não é rebeldia bonita, é perda de chance. Cair por distração é tão trágico quanto cair por excesso de confiança.


Soft skill: escuta ativa Escutar é mais do que ficar calado enquanto o outro fala. É abrir espaço para ajustar a rota com base no que foi ouvido — e não apenas reforçar o que já se pensava.


🕊️ Liberdade sem consciência vira queda


A imagem de Ícaro subindo é linda — mas ninguém fala do cansaço nas asas. Subir exige força. Manter-se no alto, sozinho, exige ainda mais. 


No mundo real, tem muita gente pagando esse voo com juros emocionais altos: sono perdido por entregas, autocuidado deixado de lado, laços esgarçados por metas que não esperam.


Liberdade profissional mal cuidada pode virar armadilha: você escolhe seus horários, mas trabalha todos. Lidera, mas não delega. Inova, mas não tem tempo pra criar. Voar sem consciência vira sobrecarga. E sobrecarga, mais cedo ou mais tarde, cobra a conta.


Liberdade de verdade tem pausa, tem limite, tem direção. Caso contrário, deixa de ser liberdade — vira mais uma forma de se perder.


Soft skill: autogestão É a habilidade de dizer “sim” ao voo sem dizer “não” pra si mesmo. Autogestão é saber dosar ambição com autocuidado, impacto com leveza. Porque o topo não vale a pena se você se perde no caminho.


✨ O brilho do alto pode cegar


Ícaro queria mais. Subiu porque podia. Talvez achasse que merecia brilhar mais que todos. Esse é o perigo do ego: ambição que ultrapassa consciência, pressa de chegar antes de estar pronto


Nos cargos de liderança, isso surge na síndrome do “dou conta de tudo”. O risco não está só em errar, mas em arrastar outros na queda.


Soft skill: humildade Não é se diminuir — é reconhecer que existem coisas que você ainda não sabe, não domina, não precisa provar. Humildade não impede o voo, sustenta a rota.


Like a pro

🛡️ O medo de cair também prende no chão


Do outro lado, tem quem nunca se arrisca. Se limita tanto por medo que passa a vida voando baixo


Líderes que evitam inovar, profissionais que não se colocam — e vivem presos em rotas seguras que não levam a lugares novos. Ficar no chão também é queda — só que mais silenciosa.


Soft skill: coragem emocional Encarar riscos com presença. Não é ignorar o medo, mas decidir que ele não vai pilotar o voo. Coragem emocional é aceitar que errar faz parte do processo — e, mesmo assim, continuar.


Para encerrar

No fim das contas, não é sobre voar mais alto que os outros

É sobre voar com consciência, propósito e espaço pra pousar — lembrando que o céu pode ser tão desafiador quanto libertador.


Teve insights com a Paradoxo de hoje?



Na próxima edição, quer refletir sobre:


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Conheça como a Conversa Colab tem ajudado profissionais e empresas a enxergarem os paradoxos da liderança e desenvolverem voos mais conscientes, sustentáveis e com pousos mais leves.


Equipe Conversa Colab


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