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Tão errado que parece certo

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O dia em que o absurdo virou rotina


Já teve a sensação de que o mundo tá em chamas, mas todo mundo segue respondendo e-mail, postando vídeo de gatinho e agindo como se estivesse tudo normal?


Guerras, clima biruta, decisões políticas que parecem roteiro de comédia… e mesmo assim, amanhã tem reunião às 9h.


Isso tem nome. E não, não é só “segunda-feira”.



No dia a dia

🧠 Hipernormalização: quando o absurdo vira o novo normal


O termo foi cunhado por Alexei Yurchak, ao estudar os últimos anos da União Soviética. Todo mundo sabia que o sistema tinha falido, mas fingia que funcionava.


Era mais fácil seguir a encenação do que encarar a verdade.


Soa familiar?


Hoje, seguimos em frente com a fachada do "tudo certo", mesmo quando tudo está meio torto. Fingir que está tudo normal virou uma espécie de habilidade moderna.


Soft skill do momento: enxergar o óbvio sem disfarces.

Nomear o que está esquisito é o primeiro passo pra não ser engolido por ele.


🚫 Não tá tudo bem (e fingir que tá não ajuda)


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Frases como:

  • "É só uma fase".

  • "Nem pensa nisso".

  • "Tá todo mundo assim".


Viraram o bom dia emocional do século.


A gente sorri por fora, mas por dentro... só o gif do cachorro tomando café no meio do incêndio.


Soft skill em destaque: inteligência emocional com os pés no chão.

Fugir é compreensível. Viver anestesiado, não.



💤 Quando fingir esgota mais do que encarar


Tem dias em que tudo parece um checklist infinito e sem sentido. Você não sabe se está exausto ou só entediado. Mas sabe que algo não encaixa.


E não, não é só com você.


  • Ansiedade antes do despertador

  • Desânimo que vira regra

  • Burnout que parece sotaque do mundo


O corpo grita “tem algo errado”, e a mente responde: “depois a gente vê”.


Soft skill pra cultivar: autoconsciência sem drama.

A primeira atitude lúcida do dia pode ser só dizer: “não tô bem”.



Eu sinto que…

🗣️ Lucidez é contagiosa


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Fingir normalidade não é resiliência — é cansaço performático. Dizer “isso aqui não devia ser aceitável” não é drama — é sanidade.


E quando alguém rompe o silêncio, outros se sentem menos sozinhos. Começa a quebrar a bolha do “tudo sob controle”.


Soft skill que inspira: coragem de ser honesto.

Falar o que sente não te enfraquece. Te humaniza.


Like a pro

🧟‍♂️ Como sair do modo zumbi (sem sair do grupo do trabalho)


Você não precisa cancelar tudo. Às vezes, a saída está em detalhes:


  • Uma reunião onde é permitido dizer “não sei”

  • Um projeto que valoriza escuta antes de entrega

  • Um cronograma que inclua o tempo humano nos KPIs


Soft skill do futuro (que a gente precisava ontem): inovação com empatia.

Criar com limite e lucidez é mais ousado do que parece.



🫣 Confissões sinceras (quem nunca?)


Sim, eu também já: 

✔ Ri pra não gerar conflito 

✔ Fiquei quieto quando queria gritar 

✔ Entreguei no prazo e perdi o sono


Hoje, entendi que criar com verdade exige uma coisa só: admitir que não tá tudo bem.


Soft skill em construção: integridade emocional. 

Alinhar ação e sentimento é difícil. Mas é daí que vem a força.



😵‍💫 Parece exagero? Talvez. Mas não é mentira.


Vai ter gente dizendo: 

“Você tá dramático.”

“Pensar demais é perda de tempo.”

“Sempre foi assim.”


Mas o desconforto é um alerta. É portal.


Você não precisa salvar o mundo na terça. 

Só precisa parar de fingir que ele tá “ok”.


Soft skill de quem acordou: autorresponsabilidade com afeto.

Você não criou o problema. Mas pode criar um jeito mais lúcido de existir dentro dele.



📝 Resumo da ópera (sem sinfonia triste)


📌 Hipernormalização é o caos de terno desejando bom dia

📌 Fingir que tá tudo bem esgota mais que a própria crise

📌 Nomear o que incomoda ajuda a reconstruir sentido


Soft skill pra ter no bolso: discernimento pra não aceitar tudo como normal.



💡 Inspirações práticas (sem deprê)


🧠 No home office: 

Troque o “tudo certo?” por “o que tem sido difícil essa semana?”.

A vulnerabilidade sincera alivia o coletivo.


🏢 No presencial: 

Questione o automático. 

Crie espaço pra discordar sem medo. A concordância automática é só silêncio disfarçado.



Para encerrar

🚌 Pra terminar (mas não pra esquecer)


Hipernormalização não é só uma palavra difícil. 

É aquele incômodo que aparece no inbox, no ônibus, no café da manhã.


E entender isso… muda tudo.

Fica mais difícil aceitar que o absurdo vire hábito.



📊 Qual dessas verdades te representa hoje?




🎧 Sobe o som:



🔮 No próximo capítulo:



📚 Referências pra clarear as ideias:

  • Alexei Yurchak – criador do termo hipernormalização

  • “HyperNormalisation” – doc de Adam Curtis (BBC)

  • Histórias reais de burnout e recomeço


🤝 Pra quem quer criar com mais lucidez


Conheça como a Conversa Colab tem ajudado pessoas e empresas a enxergarem a hipernormalização no cotidiano e desenvolverem coragem emocional para criar ambientes mais empáticos, humanos e sustentáveis.


Equipe Conversa Colab

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