Medo do medo que dá | Crenças limitantes
- Fabio Gossi
- 14 de abr.
- 3 min de leitura

Resumo
Às vezes, a gente se agarra a um problema que já nem existe, só porque acredita que ainda precisa lutar contra ele. Pensa na história de Hiroo Onoda, o soldado japonês que passou 30 anos escondido numa ilha, certo de que a guerra ainda não tinha acabado.
Ele ignorou panfletos, chamadas no rádio e até pessoas tentando convencê-lo. Para ele, tudo era uma armadilha do inimigo. O mundo seguiu em frente, mas ele ficou preso no passado. Agora, olha pra sua vida: quantas ideias antigas estão te segurando sem motivo? Vamos conversar sobre isso no Paradoxo de hoje!
Eu sinto que
Crenças limitantes: as ilhas invisíveis de cada um de nós🔒🧠
Crenças limitantes são aquelas histórias que repetimos tanto que acabam virando "verdades absolutas", mesmo sem nunca terem sido testadas. Elas aparecem disfarçadas de bom senso, responsabilidade e até prudência.
Mas, no fundo, são como muros invisíveis que nos impedem de avançar. Vamos falar sobre algumas bem comuns e as habilidades que podem ajudar a quebrar esses bloqueios:
“Se eu não der conta de tudo, vou decepcionar todo mundo”
Essa ideia faz a gente virar malabarista de mil tarefas, sempre sorrindo (por fora) e exausto (por dentro). O problema? Ninguém consegue controlar tudo, e essa busca pela perfeição só leva ao desgaste.
Soft skill: Autogestão 🛠️
Saber priorizar, dizer "não" e estabelecer limites não é frescura, é inteligência. A verdadeira produtividade vem de saber o que realmente vale o esforço.
“Já é tarde demais pra mudar de caminho”

Como se existisse um prazo de validade para mudar de ideia. Essa crença faz a gente andar em círculos na mesma função, no mesmo setor, no mesmo papel, mesmo quando já não faz mais sentido. O mercado muda, o mundo gira, mas a gente fica congelado — preso no "é que agora já foi".
Soft skill: Adaptabilidade🔄
O mundo muda, o mercado gira e a gente precisa acompanhar. Ser flexível e aberto a novas oportunidades é o que nos faz crescer.
“Se eu errar, vão achar que sou incompetente”
Essa é prima do perfeccionismo e do medo do julgamento. Ela transforma qualquer tentativa em campo minado: ou você acerta de primeira ou... melhor nem tentar. Isso trava a inovação, a espontaneidade e a aprendizagem.
Soft skill: Coragem para vulnerabilidade💪
Tentar, falhar e aprender faz parte do jogo. Assumir erros não mostra fraqueza — mostra maturidade e disposição para crescer.
“Meu valor está no quanto eu produzo”
Essa é a queridinha da cultura do desempenho. Se você não está entregando alguma coisa visível, “útil”, mensurável — então não tem valor. Descansar vira crime. Pensar vira luxo. E a gente começa a medir a própria importância pelo tamanho da pilha de tarefas.
Soft skill: Inteligência emocional🧘
Saber equilibrar trabalho e bem-estar é essencial. Você vale mais do que a quantidade de tarefas que consegue concluir.
“As coisas são assim, não tem o que fazer”
Sabe quando a gente vira roteirista da nossa própria estagnação? Essa crença é o clássico “já tentei de tudo” — quando, na verdade, só tentou do mesmo jeito várias vezes. É um conformismo disfarçado de maturidade.
Soft skill: Pensamento crítico🤔
Questionar padrões e buscar novas abordagens abre portas para soluções que antes pareciam impossíveis.
“Eu não consigo”
Muitas vezes, a gente se sabota antes mesmo de tentar. Esse pensamento paralisante impede qualquer progresso, porque nos convence de que falhar é pior do que nem tentar.
Soft skill: Autoconfiança🚀
Não é sobre ter certeza do sucesso, mas sim confiar que, aconteça o que acontecer, você vai dar um jeito.
Para encerrar
A guerra já acabou... será que não tá na hora de sair da ilha?
Hiroo Onoda só saiu da selva quando seu antigo comandante apareceu e disse, pessoalmente, que a guerra tinha acabado. Trinta anos preso a uma crença que não fazia mais sentido.
A gente pode admirar a lealdade dele, mas também pode aprender uma lição: às vezes, questionar nossas certezas é o que nos liberta. E aí, quais ideias ultrapassadas você ainda carrega? Talvez já esteja na hora de mudar a rota. 😉
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Falar sobre aquilo que acreditamos pode ser o início para derrubar muros internos. Uma conversa sincera abre caminho para refletir, enxergar novas possibilidades e, quem sabe, perceber que já passou da hora de seguir em frente. E que tá tudo bem deixar antigas certezas para trás.
Descubra como a Conversa Colab tem ajudado profissionais e empresas a transformar crenças limitantes em mais clareza, leveza e confiança para avançar — com decisões mais conscientes e menos cobrança. Porque mudar de verdade começa quando a gente se permite conversar.
Equipe Conversa Colab




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